11 de mar. de 2009


O que estamos fazendo de nós mesmos? Onde estão todos os outros, se aparecem apenas alguns-outros: de gênero, sexualidade, classe, etnia? Como ocorre a demonização dos outros, sob as três formas de diversidade: fontes de todo o mal, sujeitos plenos de marcas culturais, outros a tolerar? Qual é o sentido e o valor da diferença, que justifica a imposição de tudo que é feito para liquidá-la? Como encontrar o outro, sem que seja vítima ou culpado, réu e prova, testemunho e intérprete da universalidade? Como o outro pode ser posto em cena, não como objeto de ação, a ser reparado, integrado, registrado, mas como o desafio ao intercâmbio, interpelações a nossos símbolos e identidades?