13 de jun. de 2009




CHAPÉU MEXICANO
O texto de Varela permite uma reflexão sobre os papéis desempenhados pela escola e de que forma essa instituição contribui para igualar os sujeitos em identidades fechadas.
De forma muito peculiar a escola reproduz saberes e iguala o conhecimento a ser adquirido pelos sujeitos, determinando o que é bom para este ou aquele. Parece que a escola, os sistemas educacionais, estão em ruínas, é assim que os vejo, mas ainda se mostram incapazes de rever os padrões “jesuisticamente” construídos, o que faz com que ela continue ensinando como diz Varela, um saber descontextualizado, formal e oco, como sendo este, único e legítimo.
Quebrar a ordem, enxergar os sujeitos como se tivéssemos olhando num caleidoscópio, onde tudo se mistura, tudo muito incerto, mas capaz de produzir o belo dentro de sua particularidade, é algo que ainda se mostra difícil para a escola, uma vez que a lógica da escola é cada vez mais classificatória, hierarquizada e contribui para um circulo onde o que não entra é arremessado fora. Parece, a meu ver, um parque de diversões, sendo os sujeitos, participantes do chapéu mexicano. Ao rodar cai fora aquele que não se segurou da forma correta. É o desastre do sistema educacional.