7 de mai. de 2009

Na descoberta da importância do fluxo


Sinto que quanto mais tentamos nos envolver com o sujeito, sua identidade e sua subjetividade, mais buscamos dar sentido à vida, no nosso caso, sobretudo no que diz respeito à Educação.
Que vida queremos viver? Que Educação?
É uma busca que faz parecer com que a resposta está sempre mais longe, e, por isso, não tem ponto de chegada, o que buscamos não se esgota, exatamente porque está relacionado com o sentido da vida.
Presenciamos uma supervalorização do presente, só que de forma fragmentada, no sentido de que o grande interesse é querer resolver as próprias questões, problemas ou dificuldades, momentaneamente. Assim, controe-se identidades perenes e fragmentadas. Cada um precisa se destacar, cuidando e resolvendo as suas questões.
A "felicidade" está na propaganda de tudo: "Aqui é lugar de gente feliz!". Ser feliz tornou-se uma exigência quotidiana. Até mesmo na aprendizagem, tudo tem de ser divertido, se não for, não presta, parece que o tempo não passa. Falta sentido! Vive-se de fragmentos!
Viver a identidade e a subjetividade é perceber que estamos sempre mais longe do que as nossas tentativas permitem atingir. Não tem ponto de chegada, não se esgota (fazer e padecer). Quando as buscamos percebemos que estão no fluxo e que a fragmentação só pode ajudar se for encarada como algo que não nos deixa chegar numa síntese, num equilíbrio.
"Do sujeito à subjetividade"
Como percorrer esse caminho?
Descobrindo a importância do fluxo!