21 de jun. de 2009

Práticas pedagógicas que manipulam a experiência de si


Imaginem:



· Como é ser e aprender, como cego ou com baixa visão, numa sala de aula onde predomina o uso das habilidades visuais aguçadas...
· Como é ser e aprender, como surdo ou com deficiência auditiva, numa sala de aula onde se fala ou se canta, como se o mundo fosse feito apenas de sons...
· Como é ser e aprender, com déficit cognitivo, numa sala de aula onde predominam as confissões racionais...
· Como é ser e aprender, como uma pessoa com deficiência física, numa escola que conhece apenas um jeito de caminhar e de chegar...



Ou perguntem: como é possível,



· Aprender a aprender de um jeito diferente – mesmo quando “existe” apenas a pedagogia de um caminho só?
· Surpreender – mesmo diante das predestinações de incompetência?
· Insistir na convivência – apesar da rejeição?
· Continuar caminhando – apesar das inúmeras barreiras no caminho?

Refletir e transformar-se

O texto de Jorge Larrosa, pelo menos para mim, "chegou na hora certa" já que alguns conceitos os quais não estavam bem acomodados(mesmo que transitoriamente) o foram a partir dessa leitura.É nesse momento que posso dizer a mim mesma que compreendi o que significa uma atividade significativa ás educandas(os), agora sim pude compreender de onde é que se pode partir para tentarmos chegar a um lugar que tenha real significado aos escolares.É partindo delas(es)memas(os).É oferecendo espaço para a experiência de si mesmos a esses sujeitos, portadores de diferenças e identidades reais, em constante movimento e capazes leva-los a respostas qualitativas a si próprios, respostas que os transforme de dentro para fora, muito mais do que uma gama de conteúdos fragmentados, os quais divulgamos ser importantes e necessários.Ouso acreditar que partindo das próprias histórias, contidas em cada eu, poderemos ir em busca do que se chama EDUCAÇÃO, em seu sentido amplo, de maneira mais humanizada e reflexiva.