20 de abr. de 2009

Se identidade e diferença são dois termos indissociáveis, não implica que os dois possuam o mesmo peso em suas relações. Ao contrário, o “eu” (a identidade) é sempre mais valorizado ou mais forte do que o “outro” (a alteridade). A oposição entre os dois, portanto, baseia-se em um necessário desequilíbrio de poder entre os termos que compõe a equação. Só assim um pólo pode determinar a regra, colocando o outro como exceção.

Uma política pedagógica e curricular da identidade e da diferença tem a obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença. Ela deveria ser capaz de abrir o campo da identidade para as estratégias que tendem a colocar seu congelamento e a sua estabilidade em xeque; favorecendo toda experimentação que torne difícil o retorno do eu e do nós ao idêntico. 

Será que nessa possibilidade de abertura para um outro mundo poderemos pensar na  pedagogia da diferença?   

Educar introduzindo a cunha da diferença



 

Se identidade e diferença são dois termos indissociáveis, não implica que os dois possuam o mesmo peso em suas relações. Ao contrário, o “eu” (a identidade) é sempre mais valorizado ou mais forte do que o “outro” (a alteridade). A oposição entre os dois, portanto, baseia-se em um necessário desequilíbrio de poder entre os termos que compõe a equação. Só assim um pólo pode determinar a regra, colocando o outro como exceção.

Uma política pedagógica e curricular da identidade e da diferença tem a obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença. Ela deveria ser capaz de abrir o campo da identidade para as estratégias que tendem a colocar seu congelamento e a sua estabilidade em xeque; favorecendo toda experimentação que torne difícil o retorno do eu e do nós ao idêntico. 

Será que nessa possibilidade de abertura para um outro mundo poderemos pensar na pedagogia da diferença?