Segundo Larrosa, "(...) mediação pedagógica das "histórias de vida" ou "narrativas pessoais" na educação de adultos. Trata-se ai de duas coisas: em primeiro lugar, de relacionar a aprendizagem com a própria experiência do aluno, em segundo lugar, de estimular algum tipo de reflexão crítica que modifique a imagem que os participantes tem de si mesmos e de suas relações com o mundo, o que no vocabulário da educação de adultos se chama de "tomada de consciência"." (2008, p.47)
Esse trecho me fez refletir muito sobre a chamada "tomada de consciência": o que somos, quem somos, para onde caminhamos...? Diga-se de passagem tanto profissional como pessoalmente...
A todo momento, a cada "nova" experiência, a cada "novo" contato com o (s) outro (s), temos ou ao menos, deveriamos ter uma "tomada de consciência".
Pensando então no professorado, onde "o que se pretende é que os participantes problematizem, explicitem e, eventualmente modifiquem a forma pela qual construiram sua identidade pessoal em relação a seu trabalho profissional (...) examinar e reexaminar, regular e modificar constantemente tanto sua própria atividade prática quanto, sobretudo, a si mesmo (...)." (2008, p. 49)...fiquei me questionando sobre nossa realidade prática....
Observo na prática educacional profissionais que problematizam, explicitam, mas eventualmente modificam seu trabalho.
Será a prática que o absorve tanto e não o permite relacionar, tecer reflexões com a teoria, consigo mesmo para essa "tomada de cosnciência"? Que medo é esse de percorrer novos caminhos?? Com "novos" olhares?