23 de mai. de 2009

Uma ausência permanentemente presente


" Quantos sou? quem eu sou? O que é esse intervalo entre eu e mim?"

Viver babelicamente. Essa exterminação da Alteridade por reprodução diferencial do outro ou por produção do outro a partir de nossa identidade pessoal nos coloca na curiosa vertigem de Babel. Mas, diferentemente das pessoas de Babel, na maioria das vezes não sabemos o que devemos e queremos fazer. Graças as leituras programadas para esta disciplina, já não pecamos por excesso de unanimidade. Vivemos, mesmo que babelicamente, a diferença das identidades, sem desejar que o outro seja como nós somos. Perdemos a relação da identidade com a mesmidade  e desejamos que o outro seja a diferença.