10 de jun. de 2009

Reducionismo e simplificação

O texto me faz refletir sobre o reducionismo e simplificação que fomos submetidos. A produção de cartilhas pode ser um exemplo disso. Esse reducionismo pedagógico tem raízes muito fortes e antigas.
Me questiono se a escola estará preparada para romper essas raízes e valorizar as ações de suas crianças, enquanto experiência vivida, e ao mesmo tempo estará metodologicamente capacitada para transformá-la em um objeto científico?Como fará para aproximar os sistemas de significação das crianças dos sistemas formais?Os líderes, que controlam as políticas públicas, suportarão, no contexto do complexo jogo de interesses envolvidos nesta questão, as consequencias dessas transformações?Estamos prontos para analisar o fracasso escolar de uma forma original e válida?
Mas, cedo ou tarde, se terá de enfrentar o caráter único da prática pedagógica, uma vez que esta resulta de uma interação professor-aluno, cuja qualidade e riqueza não podem ser programadas de véspera, nem facilitadas por um manual, apesar de suas promessas...
É preciso reconhecer uma outra forma de conceber o ser humano e o sentido de suas realizações.

Um comentário:

  1. E como temos percebido essa interação professor-aluno? Que interação é essa onde o reducionismo do ensinar-aprender se reduz a simplesmente, transmissão de conteúdos do livro didático? Que ignora outros tantos conhecimentos que os próprios alunos trazem e que o professor, muitas vezes desconhece?

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